Execução da atividade planejada
A sequência didática "Trabalho Infantil: construindo saberes através dos gêneros" foi desenvolvida na 1ª série “E” do Ensino Médio da Escola Craveiro Costa. A atividade fazia parte de uma das ações do PDE 2009 da escola, o concurso de redação.
A atividade foi muito proveitosa e interessante, apesar de bem cansativa. Os alunos se envolveram de forma surpreendente, realizando as etapas com muita empolgação e adquirindo os conhecimentos esperados. Alguns deles até foram além do esperado, chegando a trazer para a roda de discussões textos e vídeos que eles mesmos encontraram na internet.
O júri simulado foi extremamente positivo, pois, além de os alunos desenvolverem bem os argumentos contra e a favor do Trabalho Infantil (personificado), conseguiram trazer para a sala depoimentos reais de crianças trabalhadoras. Houve depoimentos muito emocionantes, que nos ajudaram a asseverar ainda mais a ideia de que a erradicação do trabalho infantil está longe de acontecer e, se acontecesse de uma hora para outra, muitas crianças morreriam de fome nesse país onde inúmeras famílias não têm a menor condição de subsistência sem o trabalho dos pequeninos.
O uso dos endereços da internet acelerou e facilitou bastante o processo, pois, diferentemente das outras vezes em que precisávamos trabalhar as produções textuais, não gastamos os recursos da escola para reproduzir textos para toda a turma e, muito menos, precisamos usar exaustivamente o quadro-de-giz. Com essas facilidades, o trabalho fluiu com naturalidade e me deixou muito entusiasmada a usar todos os recursos tecnológicos que auxiliem minha prática pedagógica e facilitem a aquisição do conhecimento por parte do aluno.
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
domingo, 27 de dezembro de 2009
Registro digital da Experiência
REGISTRO DIGITAL DA EXPERIÊNCIA
MÚSICA BRASILEIRA: BOSSA NOVA, JOVEM GUARDA E TROPICÁLIA
O projeto “Música brasileira: Bossa Nova, Jovem Guarda e Tropicália” foi realizado entre os dias 04 e 25 de novembro de 2009, com participação de 18 alunos do 2º ano “C”, da Escola de Ensino Médio Craveiro Costa e conduzido pelos professores José Artenes, Maria Vieira e eu, Elisângela Araújo. A disciplina envolvida foi Artes e o objetivo geral era permitir ao aluno conhecer os principais movimentos musicais brasileiros do século XX, com ênfase no contexto histórico, principais representantes e letras, utilizando-se dos recursos tecnológicos disponíveis no espaço escolar.
O projeto teve a duração de 12h/a, nas quais os alunos realizaram pesquisas via internet, baixaram músicas, criaram slides e apresentaram seus trabalhos para a turma, como se explicita a seguir:
Primeira etapa:
O professor aplicador da seqüência, Elisângela Araújo, apresentou o tema e as estratégias de trabalho. Depois, foi feita a divisão dos grupos e a distribuição dos temas entre eles. Houve um pouco de tumulto neste momento, pois alguns alunos não queriam realizar o trabalho com determinadas pessoas, dizendo serem estas “fominhas de computador” e que não dariam chance para os outros realizarem as atividades. Mas conseguimos contornar, dizendo para eles que era necessária a distribuição de tal forma que os alunos que dominassem os conhecimentos prévios necessários pudessem der lideres de equipe, a fim de ajudar aos demais na realização dos trabalhos. Na verdade, nossa proposta era que os alunos que dominassem o uso do computador fossem orientadores em seu grupo, e foi o que aconteceu.
Segunda etapa:
Nós, os professores aplicadores da sequência, José Artenes, Maria Vieira e Elisângela Araújo, mostramos, na prática, com uso de data-show, como se acessa a Internet por meio do Linux Educacional, como se navega em hipertextos, como se copia texto e endereço eletrônico, como se baixa música na internet e como se produz um slide. Foi um trabalho interessante, que nos levou a aprender bem mais, uma vez que precisávamos dominar as ferramentas para poder ensinar os alunos a utilizá-las. Considero, porém, que permitir a eles escolherem o que pesquisar, nesse momento, não foi uma idéia muito boa, porque cada um queria fazer valer seu gosto musical, seu tema preferido, a imagem que mais gostava e o tumulto foi bem grande, difícil de controlar.
Algo que considero positivo, porém, foi a participação de alunos que não apresentavam habilidades no uso do computador e que foram chamados a refazer os passos ensinados. Alguns foram muito bem e a turma ajudou bastante, levando-nos a perceber que houve aprendizado.
Ao ensinar, fomos surpreendidos pela capacidade do aluno Esmael Maia Nascimento, que domina de forma surpreendente o uso da tecnologia, inclusive sabe até destravar computador, coisa que não sabemos. Este aluno foi o que mais ajudou, ficando responsável por operar os recursos para as apresentações finais.
Terceira etapa:
Os alunos foram conduzidos à sala de informática, onde fizeram as pesquisas, os resumos e os slides para apresentação final. Durante a realização da pesquisa, orientamos os alunos a navegarem nos links, coisas que fizeram, mas quando dávamos às costas para atender outro grupo, alguns, rapidamente, acessavam ao orkut. Isso me irritou bastante, pois eles estavam desviando o foco. A certa altura, tive que parar a atividade e relembrar-lhes da importância do projeto e, principalmente, do aprendizado que ele poderia significar.
Mas a hora mais difícil foi mesmo a do resumo, pois ao que me parece, ela não trazia novidade para nenhum par eles. Todos queriam apenas realizar cópias de fragmentos, sem sequer fazer leitura dos textos. Precisamos rever com eles os passos de um resumo e suas características e, mesmo assim, os trabalhos parecem mais cópias dos textos originais.
A produção de slides iniciou bem, mas como o tempo estava se esgotando e não podíamos mais adiar essa produção (época de avaliação na escola e precisávamos correr contra o tempo), autorizamos alguns alunos a voltarem no contraturno e concluírem o trabalho. O resultado foi bom, mas ficou aquém do que esperávamos, pois foram poucas as imagens e as músicas. Mas, tudo bem, já está valendo.
Quarta etapa:
Em sala de aula, cada grupo demonstrou o que aprendeu sobre o tema pesquisado por meio de exposição oral (que não foi lá essas coisas), exibição de slides e audição de músicas. E, por fim, fizemos a avaliação oral. Cada grupo deu seu parecer a respeito do trabalho do outro. É claro que houve mais elogios, mas alguns “alfinetaram” o trabalho do colega ou reclamaram de sua pouca participação ou “fome” de usar o computador. O bom de tudo é que os comentários foram pertinentes, concentrando-se praticamente em pontos em que houve desleixe ou falta de atenção, como erros ortográficos, falta de imagens, pouca ou nenhuma informação sobre cantores representantes e pouco domínio do assunto pesquisado.
Quanto às dificuldades, poucas foram listadas, mas a principal delas foi a pouca quantidade de computadores disponíveis com acesso à internet (apenas seis), pois, segundo eles, se houvesse mais computadores, a pesquisa poderia ser bem mais extensa.
Os principais recursos utilizados foram computadores, pen-drives, impressora, DVD, data-show, tela para data-show e caixa de som.
Comentários dos alunos sobre o trabalho realizado:
“O uso da internet facilita muito na realização de pesquisa. Primeiro porque tudo está ali, basta apenas saber procurar. E foi isso que muitos dos colegas aprenderam. Espero que aproveitem bem.” (Esmael Maia Nascimento)
“Adorei o trabalho todo, mas o que mais gostei foi de criar os slides. Estava ansioso para mostrar o que meu grupo fez. Vou aproveitar e fazer mais, principalmente para realizar seminários das outras disciplinas. Já passou a época dos cartazes. É só estrago de papel. Slide, não, a gente só deleta e já era. Não produz lixo.” (Luan de Oliveira Nascimento)
“Gostei. Só acho que meu grupo não levou muito a sério o trabalho. Queria o tempo todo abrir orkut.” (Denílson Bezerra Gomes)
Comentário da professora Maria Vieira:
“Fiquei encantada com o trabalho, pois no curso das TIC aprendemos com dificuldades e agora vendo nossos alunos refazendo esse trabalho aprendemos muito mais.Um grupo se destacou bastante e fiquei impressionada.
Meu comentário:
“Achei que não íamos dar conta. Mas fiquei feliz com o resultado, em especial com o grupo do Luan, que apresentou um trabalho bem criativo, com boas imagens, boas músicas e, melhor, teve boa desenvoltura ao falar do assunto.”
MÚSICA BRASILEIRA: BOSSA NOVA, JOVEM GUARDA E TROPICÁLIA
O projeto “Música brasileira: Bossa Nova, Jovem Guarda e Tropicália” foi realizado entre os dias 04 e 25 de novembro de 2009, com participação de 18 alunos do 2º ano “C”, da Escola de Ensino Médio Craveiro Costa e conduzido pelos professores José Artenes, Maria Vieira e eu, Elisângela Araújo. A disciplina envolvida foi Artes e o objetivo geral era permitir ao aluno conhecer os principais movimentos musicais brasileiros do século XX, com ênfase no contexto histórico, principais representantes e letras, utilizando-se dos recursos tecnológicos disponíveis no espaço escolar.
O projeto teve a duração de 12h/a, nas quais os alunos realizaram pesquisas via internet, baixaram músicas, criaram slides e apresentaram seus trabalhos para a turma, como se explicita a seguir:
Primeira etapa:
O professor aplicador da seqüência, Elisângela Araújo, apresentou o tema e as estratégias de trabalho. Depois, foi feita a divisão dos grupos e a distribuição dos temas entre eles. Houve um pouco de tumulto neste momento, pois alguns alunos não queriam realizar o trabalho com determinadas pessoas, dizendo serem estas “fominhas de computador” e que não dariam chance para os outros realizarem as atividades. Mas conseguimos contornar, dizendo para eles que era necessária a distribuição de tal forma que os alunos que dominassem os conhecimentos prévios necessários pudessem der lideres de equipe, a fim de ajudar aos demais na realização dos trabalhos. Na verdade, nossa proposta era que os alunos que dominassem o uso do computador fossem orientadores em seu grupo, e foi o que aconteceu.
Segunda etapa:
Nós, os professores aplicadores da sequência, José Artenes, Maria Vieira e Elisângela Araújo, mostramos, na prática, com uso de data-show, como se acessa a Internet por meio do Linux Educacional, como se navega em hipertextos, como se copia texto e endereço eletrônico, como se baixa música na internet e como se produz um slide. Foi um trabalho interessante, que nos levou a aprender bem mais, uma vez que precisávamos dominar as ferramentas para poder ensinar os alunos a utilizá-las. Considero, porém, que permitir a eles escolherem o que pesquisar, nesse momento, não foi uma idéia muito boa, porque cada um queria fazer valer seu gosto musical, seu tema preferido, a imagem que mais gostava e o tumulto foi bem grande, difícil de controlar.
Algo que considero positivo, porém, foi a participação de alunos que não apresentavam habilidades no uso do computador e que foram chamados a refazer os passos ensinados. Alguns foram muito bem e a turma ajudou bastante, levando-nos a perceber que houve aprendizado.
Ao ensinar, fomos surpreendidos pela capacidade do aluno Esmael Maia Nascimento, que domina de forma surpreendente o uso da tecnologia, inclusive sabe até destravar computador, coisa que não sabemos. Este aluno foi o que mais ajudou, ficando responsável por operar os recursos para as apresentações finais.
Terceira etapa:
Os alunos foram conduzidos à sala de informática, onde fizeram as pesquisas, os resumos e os slides para apresentação final. Durante a realização da pesquisa, orientamos os alunos a navegarem nos links, coisas que fizeram, mas quando dávamos às costas para atender outro grupo, alguns, rapidamente, acessavam ao orkut. Isso me irritou bastante, pois eles estavam desviando o foco. A certa altura, tive que parar a atividade e relembrar-lhes da importância do projeto e, principalmente, do aprendizado que ele poderia significar.
Mas a hora mais difícil foi mesmo a do resumo, pois ao que me parece, ela não trazia novidade para nenhum par eles. Todos queriam apenas realizar cópias de fragmentos, sem sequer fazer leitura dos textos. Precisamos rever com eles os passos de um resumo e suas características e, mesmo assim, os trabalhos parecem mais cópias dos textos originais.
A produção de slides iniciou bem, mas como o tempo estava se esgotando e não podíamos mais adiar essa produção (época de avaliação na escola e precisávamos correr contra o tempo), autorizamos alguns alunos a voltarem no contraturno e concluírem o trabalho. O resultado foi bom, mas ficou aquém do que esperávamos, pois foram poucas as imagens e as músicas. Mas, tudo bem, já está valendo.
Quarta etapa:
Em sala de aula, cada grupo demonstrou o que aprendeu sobre o tema pesquisado por meio de exposição oral (que não foi lá essas coisas), exibição de slides e audição de músicas. E, por fim, fizemos a avaliação oral. Cada grupo deu seu parecer a respeito do trabalho do outro. É claro que houve mais elogios, mas alguns “alfinetaram” o trabalho do colega ou reclamaram de sua pouca participação ou “fome” de usar o computador. O bom de tudo é que os comentários foram pertinentes, concentrando-se praticamente em pontos em que houve desleixe ou falta de atenção, como erros ortográficos, falta de imagens, pouca ou nenhuma informação sobre cantores representantes e pouco domínio do assunto pesquisado.
Quanto às dificuldades, poucas foram listadas, mas a principal delas foi a pouca quantidade de computadores disponíveis com acesso à internet (apenas seis), pois, segundo eles, se houvesse mais computadores, a pesquisa poderia ser bem mais extensa.
Os principais recursos utilizados foram computadores, pen-drives, impressora, DVD, data-show, tela para data-show e caixa de som.
Comentários dos alunos sobre o trabalho realizado:
“O uso da internet facilita muito na realização de pesquisa. Primeiro porque tudo está ali, basta apenas saber procurar. E foi isso que muitos dos colegas aprenderam. Espero que aproveitem bem.” (Esmael Maia Nascimento)
“Adorei o trabalho todo, mas o que mais gostei foi de criar os slides. Estava ansioso para mostrar o que meu grupo fez. Vou aproveitar e fazer mais, principalmente para realizar seminários das outras disciplinas. Já passou a época dos cartazes. É só estrago de papel. Slide, não, a gente só deleta e já era. Não produz lixo.” (Luan de Oliveira Nascimento)
“Gostei. Só acho que meu grupo não levou muito a sério o trabalho. Queria o tempo todo abrir orkut.” (Denílson Bezerra Gomes)
Comentário da professora Maria Vieira:
“Fiquei encantada com o trabalho, pois no curso das TIC aprendemos com dificuldades e agora vendo nossos alunos refazendo esse trabalho aprendemos muito mais.Um grupo se destacou bastante e fiquei impressionada.
Meu comentário:
“Achei que não íamos dar conta. Mas fiquei feliz com o resultado, em especial com o grupo do Luan, que apresentou um trabalho bem criativo, com boas imagens, boas músicas e, melhor, teve boa desenvoltura ao falar do assunto.”
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Contribuição no wikcionário
Acrescentar ao wikcionário uma nova expressão, própria de minha região, é uma experiência bem legal.
Contribuição na Wikipédia
Meu cadastro na wikipédia inicia com uma modesta contribuição, acrescentando um novo significado à gíria "barata tonta".
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